
Um grupo de mulheres enfrenta uma difícil condição chamada hipersensibilidade ao plasma seminal (HPS), que afeta sua vida íntima. Essa condição é uma ocorrência incomum às proteínas do sêmen e é classificada como uma hipersensibilidade tipo 1, semelhante a alergias alimentares. Os sintomas da HPS incluem ardor, sintomas, surtos e urticária, podendo levar a reações graves como anafilaxia.
Um relato de um estudante mostra que a gravidade dos sintomas varia de acordo com a quantidade de esperma em contato. Históricos indicam que HPS, inicialmente registrada em 1967, afetava poucas mulheres, mas um estudo de 1997 sugeriu que cerca de 12% de sintomas pós-coito poderiam ser HPS, e outros estudos alertaram que muitos casos não são descobertos corretamente.
Os especialistas comentam que a alergia é causada principalmente pelo antígeno prostático específico (PSA) no sêmen, e mulheres alérgicas a cães podem ter maior propensão a desenvolver HPS. Além disso, a transmissão de alergias alimentares, como a do amendoim, por meio da ejaculação tem sido discutida. O diagnóstico é feito por teste de picada na pele. O uso de preservativos pode ajudar, mas algumas pessoas têm alergias tanto ao mesmo quanto aos preservativos, complicando as relações íntimas.
HPS não causa infertilidade diretamente, mas pode dificultar a concepção. Os tratamentos incluem anti-histamínicos e fertilização in vitro com esperma tratado. Por outro lado, os homens também podem desenvolver reações ao sexo, conhecidas como síndrome da doença pós-orgástica (POIS), cujos sintomas ocorrem após a ejaculação e podem durar vários dias, mas sua taxa real de ocorrência ainda é incerta.