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Dois policiais da Polícia Metropolitana foram demitidos após um incidente em 2020, quando revistaram uma adolescente de 15 anos, chamada “Criança Q”, durante seu período menstrual na escola. A detetive Kristina Linge e o policial Rafal Szmydynski perderam seus postos sem aviso prévio por causa de sua conduta prejudicial.
O evento aconteceu em 3 de dezembro de 2020, quando um jovem foi revistado na escola em Hackney, Londres, após suspeitas de que estava portando maconha. A revista foi considerada invasiva e desrespeitosa, pois expôs partes íntimas da adolescente na sala de enfermagem, e nenhuma droga foi encontrada.
O jovem expressou em uma declaração que se sentiu inseguro e humilhado ao ser tratado de maneira tão agressiva na escola. Sua mãe também criticou o tratamento, questionando se a raça da filha foi um fator nas ações dos policiais.
Após quatro anos de esperança, a mãe da Criança sabe que a Polícia Metropolitana ainda precisa trabalhar para reconstruir a confiança da comunidade negra em Londres. A audiência descobriu que a forma como o adolescente foi abordada foi concentrada e que as ações dos policiais não consideraram o impacto na jovem.
O comandante Kevin Southworth pediu desculpas em nome da Polícia Metropolitana, confirmando que a situação era deplorável. Ele afirmou que o treinamento para os policiais sobre revistas íntimas e supervisão foi insuficiente, e que as decisões tomadas foram feitas em condições solicitadas com pouco apoio.
O caso provocou mudanças importantes dentro da Polícia Metropolitana e no policiamento no Reino Unido.