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Uma mulher de Guadalupe tem o tipo sanguíneo mais raro do mundo, chamado “Gwada negativo”, que é compatível apenas com ela mesma. Este tipo sanguíneo foi descoberto por pesquisadores do Instituto Francês de Sangue (EFS) que apresentaram suas descobertas em um congresso em Milão. A mulher foi identificada em 2001 durante exames de sangue em Paris e, na época, seu tipo não pôde ser determinado.
Em 2019, um estudo avançado revelou uma mutação genética que afeta a fixação de proteínas nas células sanguíneas, estabelecendo que ela herdou essa característica de seus pais. Essa mulher é considerada o único caso documentado no mundo com esse tipo sanguíneo.
Os grupos sanguíneos humanos são classificados com base em antígenos presentes nas hemácias e são essenciais para transfusões, pois o corpo rejeita sangue de tipos considerados estranhos. Existem oito grupos principais, mas também há tipos raros, com o Gwada negativo sendo o número 48 reconhecido pela Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue.
Os pesquisadores planejam investigar se existem outras pessoas com esse tipo raro em Guadalupe. Descobrir novos grupos sanguíneos pode melhorar o atendimento a pacientes com sangue raro. Um exemplo notável de doador raro é James Harrison, cujo sangue contém um anticorpo que salvou milhões de vidas.