Tribunal japonês condena fuzileiro naval dos EUA por agressão sexual

O Cabo Jamel Clayton, do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, visto aqui em 2024.
3ª Divisão de Fuzileiros Navais

Um tribunal no Japão considerou um fuzileiro naval dos EUA responsável por agredir sexualmente uma mulher em Okinawa, sentenciando-o a sete anos de prisão. Este caso levantou preocupações sobre a segurança na ilha, que tem uma significativa presença militar americana. O fuzileiro naval, Jamel Clayton, de 22 anos, de Ohio, foi condenado por uma agressão ocorrida em maio de 2024 em Yomitan, onde estrangulou, abusou e feriu a vítima.

O juiz observou que o depoimento anônimo da vítima era confiável, enquanto Clayton negou as acusações. A promotoria pediu uma sentença de dez anos. O Corpo de Fuzileiros Navais enfatizou que as ações de Clayton não refletem os valores dos fuzileiros navais e declarou que cooperou plenamente com o processo legal no Japão. Desde a acusação, Clayton está sob custódia japonesa.

Este incidente faz parte de um padrão de agressões sexuais ligadas às tropas americanas em Okinawa, gerando insatisfação devido ao impacto dos militares na comunidade local, incluindo barulho e criminalidade. O Ministro da Defesa, Gen Nakatani, expressou preocupação com esses incidentes e instou a necessidade de mais disciplina entre as tropas americanas.

Há crescentes apelos para reavaliar o Acordo sobre o Status das Forças, que concede jurisdição aos EUA sobre muitos crimes cometidos por militares no Japão. Além disso, mais de 300 soldados americanos foram processados ​​no Japão por diversos crimes, incluindo assédio sexual.

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